o kurt da moda!

Que o tempo passa, todo mundo tá cansado de saber. Mas se deparar com isso as vezes pode ser chocante.

Lendo a notícia que vou comentar logo mais percebi que logo logo será a hora dos anos 90 voltarem à moda. Isso quer dizer, que tudo o que vi e vivi na infância e pré-adolescência esta prestes a bater a minha porta. Bom, como moda hoje está em tudo e em todos, provavelmente baterá na sua também.

Unindo saudade com moda, nostalgia e renovação a Converse, empresa norte-americana responsável pelos queridos e famigerados All Star, resolveu comemorar seu centenário com o lançamento de uma linha especial.

A fabricante de calçados resolveu usar como inspiração um dos maiores ícones dos anos 90, o falecido líder da mais famosa banda de grunge do mundo, Kurt Cobain.
Isto mesmo, em breve você poderá (ou não) usar o “sr. Cobain” em seus pés.

Sou curiosa, adoro roupas, gosto de moda e ficar antenada à coisas novas. Mas não sou de me aprofundar muito porque tenho medo que os paêtes percam seu brilho. De qualquer forma me pego pensando se…
De fato, após tantas críticas as pessoas vão ter coragem de ressuscitar o grunge?

Não que eu tenha algo contra, pelo contrário, conforto é quase meu segundo nome. Lembro bem da época em que tinha meus 12 anos e me encheram os pacová sobre como são os “aborrecentes” e suas maneiras de fazer isso, vestir aquilo. Tudo porque eu gostava de roupas largas, camisas de flanela.

Anyway, o estilo grunge de vestir foi criado como um reflexo daquela geração, com influencias regionais – afinal Seattle é meio frio, as pessoas tem um pézinho no caipira, eram de certa forma descendentes de lenhadores…

Mas como venho vendo, a moda pegou os hippies e os lançou em boutiques. Conseguiu fazer os mesmo com os punks. Acho que estamos mesmo à um passo de ver as mais conceituadas grifes dedicando coleções inteiras ao grunge.

detalhe: passagens dos diários de Kurt servem como estampa para um dos modelos

Pergunta:
O que Kurt em toda sua “glória” desleixada estaria achando disso?

Até o momento não foi divulgada nenhuma data para o lançamento dessa linha aqui no Brasil, mas o que já se sabe é que os preços dos tênis na terra do Tio Sam deverão ficar entre R$85 e R$112.

Fotos Divulgação

os "perigos" de sair com certas camisetas


Texto escrito ao som de: “Cold As Ice” – Foreigner |  | letra

Ganhei uma camiseta muito bonita da Thais. Foi um presente de aniversário do ano passado. Ela é vermelha, com manguinhas bufantes, algo como se fosse Branca de Neve moderna. Tão moderna que tem um escrito em prata… Resumindo adorei o meu presente, mas meio que previ que ela poderia me dar algum “trabalho”.
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oh perfeição

Perfeccionismo é uma das minhas heranças genéticas. Ele me fazia arrancar folhas e mais folhas de cadernos, sejam eles espirais ou não (o que dava um trabalho!), quando eu chegava em casa. Tudo para deixar bonito.
Meus cadernos de escola de 150 folhas, chegaram no final do ano com 50 no máximo. Minha mania de perfeição fez minha mãe pagar caro, e mais caro ainda pagou a natureza. Até hoje sinto muito mal por ter sido responsável pelas árvores que derrubei…

Comecei com essa história cedo, desde a 3ª série quando começamos a escrever tudo à caneta. Dois anos mais tarde, depois de ouvir muita reclamação da minha mãe ela me contou um fato curioso.

Quando ela era pequena, algo parecido aconteceu com ela. Filha de uma sra. austríaca-rígida, conhecida por mim como Vovó com um sr. italiano-doce, este o Vovô nasceu quando o casal tinha 54 anos de idade. A sra. austríaca que chegou ao Brasil quando tinha seus 20 anos e mesmo tendo vivido aqui por mais de sesi décadas, nunca aprendeu português direito. Na hora de falar ela trocava os artigos e falava: “O” meninA ou “A” meninO. Então, imagina como ela era no português escrito…

Quando a filhinha dela, minha querida mamãe, tinha apenas sete anos começou o primário. E minha avó, sendo uma mãe preocupada, cuidava para que as sainhas e camistas estivessem sempre limpinhas. Os sapatinhos de verniz sempre lustradinhos. Mas sobre o conteúdo dos livros ela não entendia. Mesmo sendo uma sra. muito bem educada, com uma caligrafica gótica de dar inveja, como já visto o português nunca foi o seu forte. Então a única coisa que era podia interferir nesse aspecto era na beleza. Na perfeição da caligrafia da minha mãe. E nisso ela, vovó, era implacável e irredutível. Se as letras miúdas da minha mãe não estivessem lindas, era folha fora do caderno. Ela arrancava tudo mesmo, fosse matéria atual, ou conteúdo de outras aulas. E não importava se tivesse visto da professora, e coitada da minha mãezinha que tinha que pedir para a professora dar um novo visto, porque a outra lição tinha ido para o lixo.

É, algumas coisas na casa da Vovó eram pesadas. Às vezes o chicote estalava e ai de quem não obedecesse. Se a ela (jeito pela qual ela ainda é chamada por todos da família) ainda estivesse viva, faria este ano, dia 10 de março, 106 anos. Mesmo hoje as pessoas vivendo muito, algo assim é bastante improvável, né? Ela se foi quando eu tinha apenas 5 anos.

Mesmo essa coisa toda sendo algo horrível de se fazer com uma criança foi uma boa história para mim. Porque, como gosto de ver o lado bom das coisas, me fez enxergar que mesmo alguém querido não estando conosco a vida inteira, você ainda leva algo dela com você, até que inconscientemente.
E no fim, mesmo brava, cabeça-dura, nervosinha… ela era um amorzinho!
Continuo com mania de fazer rascunho e passar a limpo… mas hoje eu reciclo e muito!

não tenho uma foto dela para colocar aqui, mas em breve deverei mudar isso!

muito o que aprender

Somos seres humanos, passíveis de erros e acertos, sejam eles grandes ou pequenos!
OK, isso eu já aprendi!

Mas sendo um ser assumidamente instintivo, de vez enquando até acho que sou um bicho, tem certas lições que mesmo indo na lousa e copiando a frase 100, 1.000 vezes se não faz sentido, não me desperta nada… não entra na minha cabeça.
Minha esperança nas pessoas e no mundo parece sempre pender para o lado da idiotice. Aquela que nos leva a cometer o mesmo erro diversas vezes.
Me cobro de mais em certos aspectos, e me irrito sem parar…

Mas uma coisa que percebi que deve entrar em minha cabeça hoje é que posso sim ser sucinta. Vamos largar a mão, ultrapassar a idéia, deixar para traz a obrigação de grandes textos e nos divertir. Afinal esse sempre foi o meu objetivo.
É, tem dias em que também esquecemos o que já está na cabeça!

imagem tirada da internet

meu fascíno pelo Don

Demorei 22 anos da minha vida para assistir O Poderoso Chefão e me arrependo disso. Sei lá porque, mas eu tinha um certo preconceito quanto a série. Não sei se é porque era uma coisa popular e normalmente coisas populares não são tão foda quanto dizem… ou porque eu achava que seria muito violento.
O fato é que entre o milhão de coisas que assisti quando fiquei de cama estava O Poderoso Chefão. O melhor de tudo foi assistir a trilogia inteira praticamente sem tempo para respirar. Onde o 1º e o 2º foram em dias seguidos e o tercereiro uma semana depois.

Ao contrário do que faço normalmente com tudo, não me preparei. Apenas vi que iria passar na tv e me sentei para assistir. E depois de mais de três horas o resultado foi uma Paula de boca aberta. Um saco assistir filme com intervalo, principalmente um como O Poderoso Chefão, mas é a vida. O filme tem toda uma atmosfera própria, e que até você se acostumar pode parecer pesada. Mas acho que ai está a graça, que as lindas atuações fazem com que o que se vê se torne algo mais que um filme e o que você é a vida de Don Corleone.

Depois da overdose italiana, confesso que viciei. É algo tão rico, verdadeiro, viajante, sangrento, dramático e apaixonante, que toda vez que lembro quero ver tudo de novo. Um atrás do outro, como se tudo fosse uma coisa só. E na verdade é, independente de quanto tempo tenha se passado entre as gravações dos dois primeiros e do último. São tres partes de uma vida, com seus altos e baixos, sonhos e pesadelos, que fico feliz que alguém tenha “me contado”!

Acho que minha única resalva é que se abstrairmos toda a bagagem que vem com o nome O Poderoso Chefão concluímos que esse titulo é ridículo e não chega aos pés de transmitir a essência do filme! Hahaha…


The Godfather = Master Of Puppets???

*Este texto foi inspirado em um post do blog da Vanessa

imagem tirada da internet

começo de semana

Depois de um desaparecimento momentaneo, cá estou.
Novamente sem nenhum grande assunto. Parece que as coisas estão passando rápido demais. Os finais de semana correm. E é incrível como nunca me sinto totalmente recarregada para enfrentar uma nova semana.

Talvez seja tudo culpa da idade (credo!), do stress (eca!), da falta de sono semanal que não tem como ser compensada em apenas dois dias(¬¬). Mas tudo bem, porque mesmo hoje sendo segunda-feira, estar um dia feio pacas e chuva não pára de cair, nem to afim de reclamar da vida. Então, deixemos o espírito Garfield em casa só por hoje e vejamos o lado bom de tudo…

Segunda com chuva é igual…
Dia onde você sonha em ficar de baixo de cobertas, assistindo filmes bobos e antigos na Sessão da Tarde, comendo bolinho de chuva.
Delicinha!!!
E no qual farei praticamente isso quando chegar em casa, mas aí já será hora de FRIENDS!


Eles são boca suja, mas eu AMO!

imagem tirada da internet

eu fui e foi lindo

O que parecia impossível, caiu no meu colo na última hora. Agarrei a oportunidade com as duas mãos e ganhei uma noite mágica.
Queria, de fato, ter dividido cada momento das duas horas com meu pai, mas acho que aí era abusar da minha fada madrinha.
Percebi que o receio que tinha de ver shows sozinha passou, claro que alguns lugares ainda não acho boa ideia ir desacompanhada, mas se for pra ficar sentadinha curtindo um som, dá pra encarar.

No total foram duas horas de música boa, povo comportado – com excessao de uma garota que tava surtada e subiu ao palco, não só uma, mas duas vez… no final o prêmio dela foi ser carragada por seguranças diferentes.
Ele subiu ao palco, de chapéu preto e terno prata. Postura de um senhor de mais de 60 anos bastante integro, e com energia suficiente para tocar duas horas direto, com mínimas pausas entre cada canção. Ele quase não falou com a platéia, mas sabe, nem acho isso tão ruim. Esse lance de ficar puxando o saco, fazendo juras de amor não me convence. Ele não parece ser esse tipo de gente, prefiro que não me iluda! E penso que reclamarmos quando a interação do artista com o público é pouca, bate naquela tecla que falei há uns post atrás: carência.
Gente, coloquemos na cabeça que pagar os olhos da cara por um show não nos dá o amor incondicional do Bob Dylan, nem de qualquer outro artista.

O único porém foi o fato de que nessas duas horas, diversas músicas conhecidas popularam o repertório do show, mas passaram batidas já que foram rearranjadas, fazendo com que ficassem praticamente irreconhecíveis. Deixando todo mundo (eu inclusive) com água na boca, por ter “tido” Bob Dylan por duas horas e não ter conseguido cantar junto. Nem “Like A Rolling Stone”, uma das poucas que todo mundo reconhceu, escapou. Mesmo as pessoas se esforçando muito para acompanhar foi difícil, com a gente cantando de um jeito, em um tempo, e ele em outro. Além disso duas músicas que eu queria muito ouvir ficaram de fora, “Mr. Tamborine Man” e “Lay Lady Lay”, mas também nem sei se tenho tanto direito de reclamar…
Primeiro porque não paguei 900 reais para assistir ao show, mas principalmente pelo fato de que o homem está aí há 40 anos, com hits e mais hits espalhados pelas diversas fases de sua carreira. Acho que ele pode sim rearranjar suas canções, porque imagino que seja pior do que viver para sempre é ficar quatro décadas tocando as mesmas músicas, do mesmo jeito que elas foram compostas há anos atrás.
Gente acho que se o show foi bom, o que de fato aconteceu, we should give him a break, cut him some slack…

O resumo “da ópera”?
Um show lindo!


E onde ainda “conheci” uns Hell’s Angels, mas isso é história pra depois!

Fotos divulgação por Marcos Hermes

fora do ar

Estava tudo indo bem demais, muito lindo, com posts praticamente diários…
Ai Ai…
Foi então que uma bigorna caiu em minha cabeça e fui engolida por uma avalanche…desci a montanha no pau e o blog ficou para trás.

Essa semana foi o Ó, stress total, canseira danada, saudades e delírios…
Mas ainda hoje ainda devo me retratar…

So, hold on coz’… I’LL BE BACK!

imagens tiradas da internet