o mal que reside

Quem diria que um dia eu estaria empolgada com um jogo de videogame? É gente, não estou falando de Winning Eleven – sim, sou da época em que chamávamos de “ganhando os 11” – Soulcalibour ou ainda Need For Speed. Pode parecer que estou acostumada a jogar, mas nem vídeogame em casa eu tenho.

Tenho um leve, mas muito leve mesmo, histórico gamer. Tive um brickgame, sonhei com um Game Gear, pra jogar Tetris colorido. Aos dez, durante férias escolares, dei um pau no meu primo bons anos mais velhos em um jogo de corrida de carros. Joguei muito pouco Sonic, nada de Mario – a isso devo minha inabilidade em saltos em 2D. Quando meu irmão ganhou um 64, tentei brincar de Zelda, mas nunca me dei bem com ela então pra que salvar? Gostava mesmo de cavalgar a Epona. Morria de medo de bichos de Star Wars, mas curtia pilotar as navinhas. Viciei em Pokémon Snap e adoro o Stadium. Mas foi há uns 6 anos que me vi jogando de verdade.

Após seis meses de gesso, usei e abusei do Play2 do namorado e fiz de jogos como WE, Mortal Kombat – Shaolin Monks e SoulCalibur parte vital da minha fisioterapia. Movimentos do braço direito recuperados e anos passados, continuo sendo bem relapsa pra ser chamada de gamer. Mas não perco um convite pra Rock Band / Guitar Hero – tem gente que não leva em cosideração – e se tiver Kinect metido na história, conta comigo também.

Mas Resident Evil nunca fez parte da minha história, nem como filme. Ele marcou a recuperação, pois graças à ele descobri que o namorado é daltônico, mas foi somente com isso que ele me marcou. Ok, tinha uma salamadra branca, enorme e nojenta no jogo, mas isso… é outra história.

E aí a Marta Maria vira pra mim um belo dia e diz, “Paula, se eu trouxer Resident Evil você mata zumbi comigo?”. Hum, porque não? Foi um convite simples que se tornou uma linda escapada da loucura do dia a dia. Na verdade, vejo como uma senhora sobremesa. Na qual, ficamos as duas ligadas em matar mil zumbis – HEADSHOT RULES – e coisas piores que aparecem no caminho.

Quer saber? A gente da conta. Mesmo eu sendo a mocinha lesada, Marta sendo o mocinho babaca, não há zumbi, crocodilo radioativo, seres bizarros e menininha perdida que seja páreo para nós. | high-five | Vai encarar?

3 comentários sobre “o mal que reside

  1. Marta Maria disse:

    A gente pensa que não joga nada e quando vai ver… hahahaha

    Esse jogo é mais legal do que eu pensava. Acho que o dual-player dele torna as coisas muito mais divertidas. Fora a emoção de matar os chefões! hauehuaheuhae

Deixar mensagem para Flavio Barboni Cancelar resposta